Lago de Furnas: O mar de Minas




Finalmente, conseguimos um tempinho para irmos ao tão famoso Lago de Furnas, o “Mar dos Mineiros”. Neste “post” iremos relatar nossas experiências em um lugar que, se você não conhece, em muito perde! Vem com a gente…

Chegamos logo pela manhã, bem cedinho mesmo, próximo ao raiar do sol, e nossa primeira parada foi na Hidrelétrica de Furnas. Confessamos que ficamos um pouco decepcionados, pois imaginávamos uma Itaipu em proporções menores, porém, em Furnas, aparentemente, as comportas são canalizadas e não há aquele efeito de uma tormenta de águas para todos os lados. Além do mais, os ângulos para as fotografias saem um pouco prejudicados, pois há muitas torres e fios de transmissões. Dessa forma, caso fizéssemos outro passeio por lá, este, em específico, ficaria de fora do nosso roteiro.

Hidrelétrica de Furnas

Voltando da Hidrelétrica, fomos guiados até um lugar onde a maioria das pessoas “tiram” belas fotos com os Cânions ao fundo. O acesso é super fácil, pois fica às margens da MG-050; apesar de não haver placas sinalizando, ele facilmente será percebido, pois há uma aglomeração enorme de veículos estacionados às margens da rodovia.

Do lugar onde os carros ficam estacionados, você pegará uma trilha e caminhará cerca de 2 minutos até chegar à beira dos Cânions e, com certeza, ficará deslumbrado. Simplesmente, é lindo! Porém, nem tudo são maravilhas. Achei o local um pouco perigoso, pois não há cercas em torno do mirante e uma queda, certamente, será fatal. Portanto, seja prudente e, se for com crianças, mantenha suas atenções redobradas.

Trilha que dá acesso ao mirante dos Cânions

 

Ausência de cercas nos Cânions

 

Cânions do Lago de Furnas

Após belas fotos, continuamos nosso trajeto pela MG-050 e chegamos até o local onde faríamos o tão esperado passeio de lancha. Estacionamos no Restaurante do Turvo, que fica bem em frente à espécie de píer onde os barcos ancoram.

Pier em frente ao Restaurante do Turvo

Tínhamos a opção, também, de conhecer o lago utilizando o Catamarã, um grande barco com lanchonete, bar e banheiro que faz, praticamente, o mesmo trajeto que as lanchas. Porém, por opção a mais emoções, decidimos pela lancha, que desenvolve maior velocidade.

Optamos por realizar o trajeto com a empresa Gilson Passeios Náuticos e pagamos o valor de R$ 70,00, por pessoa, para cerca de 3 horas de utilização. Fomos muito bem recebidos e alocados e, posteriormente, iniciamos o passeio.

Passeio de lancha pelo Lago de Furnas

A partir daí, começamos nossa jornada rumo ao interior dos Cânions de Furnas. A vista é linda e a sensação de você estar em meio a uma dessas maravilhas da natureza é ótima.

A lancha percorre vários trechos dos Cânions e leva até 4 cachoeiras. Uma delas, a mais famosa, chamada de Lagoa Azul, conta com um bar flutuante. Diferente, né?!

Bar flutuante da Lagoa Azul

Após a visita às principais cachoeiras, a embarcação ancora em uma localidade que possibilita nadar. Contudo, eu não recomendo entrar sem um equipamento flutuante, pois a profundidade passa de 20 metros e, a não ser que você seja um peixe, a chance de se afogar é muito grande. Caso tenha uma gopro, aproveite para tirar fotos de dentro da água, os cliques ficam perfeitos.

Mergulho entre os Cânions

O passeio de lancha estava ótimo, mas tudo o que é bom tem um fim. Depois de 3 horas bem aproveitadas, tivemos que ir rumo ao hotel, em Capitólio, mais especificamente o Lara’s Hotel, que fica às margens de um dos “braços” do Lago de Furnas.

Apesar de Capitólio ser uma cidade muito aconchegante e bonita, não percebi muitos atrativos e mais, achei um pouco longe dos Cânions que, para mim, é a principal atração da região. Mas, se você está em busca de uma hospedagem mais em conta, vale a pena queimar um pouco mais de gasolina e se hospedar em Capitólio.

Igreja Matriz de Capitólio

 

Centro de Capitólio

Nosso segundo dia foi destinado a conhecer algumas cachoeiras e Escarpas do Lago, um condomínio super luxuoso às margens do Lago de Furnas. Para se ter uma ideia, logo na entrada, você encontra algumas lojas que vendem lanchas. Isso mesmo: lanchas! E tem para todos os gostos e tamanhos.

Em relação às cachoeiras, como o tempo não estava muito firme, passamos por apenas uma que ficava às margens da MG-050, e estava com o nível de água bem elevado, por isso não animamos entrar; porém, valeu a bela vista!

Cachoeira às margens da MG-050

Para se despedir de Capitólio, no domingo, fomos conhecer um dos restaurantes mais tradicionais da cidade: o Tropeiro. Como eu e Raquel somos amantes de uma boa picanha, pedimos um “a la carte” denominado picanha na chapa que é acompanhado de arroz, tropeiro, fritas, vinagrete, farofa, e salada completa. Pagamos R$ 62,00. Era tanta comida que, infelizmente, não conseguimos comer tudo, apesar de o almoço estar delicioso.

Restaurante Tropeiro

 

Picanha na chapa do Restaurante Tropeiro, em Capitólio

Nossa ida à Capitólio superou expectativas tanto que ficamos nos perguntando o porquê de ainda não termos conhecido antes. Tenha a certeza de que se incluir essa cidade em seu roteiro, não irá se arrepender!

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Sobre o autor

Daniel Alves

Funcionário Público do Estado de Minas Gerais, estudante de Direito e amante de Minas Gerais. Ao contrário da maioria das pessoas que encaram as viagens como um simples momento de lazer, para a minha pessoa viajar é um estilo de vida. Nada melhor como uma viagem após a outra para realocar tudo o que se encontra fora de seu devido lugar.