Mosquitos, cobras peçonhentas, animais para todos os lados e índios despidos. Ao contrário do que muitos pensam, nada disso foi visto na minha belíssima viagem para a Amazônia, que é conhecida por muitos estrangeiros e por poucos que residem em nosso país.
A nossa aventura começou a bordo do navio Iberostar Grand Amazon, hotel flutuante que proporciona aos turistas muita aventura, segurança e conforto. A recepção por parte dos tripulantes é excepcional, além do maravilhoso menu oferecido no restaurante do navio. O entretenimento para os 4 dias de passeio nesta terra paradisíaca já estava garantido.
Observação de Jacarés, pesca de piranhas, visita a tribo indígena Kambeba, excursões de lancha pelos lagos de Igapós e Igarapés e, ainda, a equipe de profissionais da Iberostar propõe atividades tais como: aulas de dança, shows musicais, festas temáticas sobre o folclore local e oficinas para criação de adereços indígenas.
Para o descanso e diversão dos turistas, o navio ainda oferece uma jacuzzi, duas piscinas, discotecas e algumas lojinhas de suvenir, com lembrancinhas para toda a família, mas com um precinho mais elevado.
Mas, afinal, quais atividades interessantes eu posso fazer na Amazônia?
Respondendo a pergunta de diversos leitores, a floresta Amazônica, por si só, já é uma atração imperdível para todos os moradores deste planeta. Além de ser um lugar encantador, recheado de cultura e boas energias, a Amazônia oferece uma experiência extraordinária para aqueles que desejam aprofundar o conhecimento acerca deste lugar encantador, além de conhecer novas especies de animais e aprender a preservar essa preciosidade.
Entre as atividades que eu realizei, duas se destacaram por diversos motivos. A primeira foi a visita a tribo Kambeba, que se localiza às margens do Rio Cuieiras e a segunda foi a observação de jacarés.
Na visita a Tribo, o intuito do passeio é conhecer a tradição, como vivem, a história, o local e acompanhar as apresentações culturais feitas pelos índios. Além disso, os indígenas armaram uma pequena feira de exposição de produtos artesanais feitos pela tribo com adereços naturais encontrados na própria floresta.
A observação de jacarés foi uma das melhores experiências na Amazônia. Saímos do navio às 21h para “caçar” os temidos jacarés de 5 metros de comprimento. Quem acha que nós não achamos um deste tamanho, está muito enganado, na realidade, ficamos cara-a -cara com um de 6 METROS, isso mesmo!
Eles não se incomodam mais com a presença de humanos, só não podemos emitir nenhum som para não afasta-lós. Neste passeio conhecemos um pouco mais sobre os hábitos alimentares, comportamento, e o melhor: conseguimos capturar alguns filhotinhos e sentir como é a pele deles e como se comportam na presença de humanos. Claro que, logo após a aula sobre os jacarés, todos foram soltos no rio.
Na noite do Jantar de Gala com o Capitão do Navio, fomos recebidos por personagens da tradicional Festa Folclórica de Parintins que apresentaram, através das músicas, a cultura amazonense. Me senti no próprio festival, que acontece anualmente no último fim de semana de junho, na cidade de Parintins, Amazonas.
O evento marca a disputa entre dois bois folclóricos, o Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi Caprichoso, de cor azul. Durante três noites de apresentações, a festa explora temáticas regionais como lendas e rituais indígenas através de alegorias e encenações.
Sem dúvidas, a Amazônia é um destino imperdível nos roteiros dos amantes de viagens. Vale a pena quebrar os paradigmas, a fim de conhecer a maior floresta tropical do mundo.
Amante incondicional de viagens, fotografias e novos destinos.