Acordamos ansiosos para, finalmente, conhecermos a atração mais famosa de Porto de Galinhas: as Piscinas Naturais.
Dias atrás, tínhamos dado uma olhada na tábua das marés e, não por um acaso, escolhemos esse dia/horário para curtirmos a atração; pois, seria, em nossa viagem, o momento de maré mais baixa (0,5). Então, vamos aos detalhes.
As piscinas naturais ficam bem próximas da faixa de areia da praia principal de Porto de Galinhas; contudo, só é permitido acessar de jangada ou, caso queira ir a pé (quando a maré estiver extremamente baixa), tem que agendar um horário com a prefeitura (o que eu acho bem burocrático).
Não precisa se preocupar em reservar esse passeio com antecedência, pois, enquanto se desloca pelo centrinho da cidade, inúmeras pessoas que trabalham para a Associação dos Jangadeiros oferecem essa atração. Assim fizemos: uma dessas pessoas nos abordou, falou sobre a travessia de jangada e nos levou até o guichê para pagarmos pelo serviço e assinarmos um contrato com especificações da atração.
Lá, fomos informados que havia duas faixas de preços: R$ 40 (só para observar os peixeinhos por cima dos corais) e R$ 60 (para ter direito a entrar na água, utilizar um snorkel, um colete e ser fotografado com a Gopro deles). Optamos pela segunda opção.
Posteriormente, uma pessoa da Associação dos Jangadeiros te leva até a Praia, onde se forma uma fila de espera para pegar a jangada. Como era um dia movimentado, ficamos uns 30 minutos aguardando o nosso meio de transporte.
Quando finalmente conseguimos embarcar, fomos levados até um “ponto de apoio”. É lá que você pega seu snorkel, colete e recebe algumas instruções sobre como deve proceder. Achei um pouco desorganizado, pois ficamos esperando mais uns 20 minutos para conseguir equipar e entrar na água.
Após entrarmos, percebemos que a maré não estava tão baixa assim e os corais totalmente submersos. Deu para ver algum peixe? Poucos, mas, sim. Além do mais, a água estava bem turva o que, consequentemente, foi um pouco frustrante.
Portanto, na nossa opinião, se o mar estiver nessas condições, não vale o preço. Busque sempre uma maré muito baixo; ou seja, de 0,3 ou menos. Uma dica é saber que, se, por exemplo a maré de 0,3 é indicada às 08 horas da manhã, normalmente, ela estará nessa faixa duas horas antes e duas horas depois. Então, você terá uma maré de 0,3 de 06 às 10 horas manhã. Antes do primeiro horário ela estará abaixando e após o segundo estará enchendo.
Como fizemos essa atração bem cedo, tínhamos em mente ir até Cabo de Santo Agostinho/PE para conhecermos a famosa Praia de Calhetas (aquela que tem uma pequena tirolesa).
Saímos de Porto de Galinhas e rodamos cerca de 40 Km. Estrada muito tranquila até que você chega em finalzinho de trecho que é bem ruim. Para chegar até a Praia de Calhetas, você literalmente descerá cerca de 2,5 Km por uma estrada de terra que exige bastante paciência e experiência do motorista, se não quiser danificar o veículo ou não estiver em uma caminhoneta, pois é bem ruim.
Conseguimos estacionar bem perto da praia principal e para deixarmos o carro lá pagamos R$ 5. Vimos em um blog que o melhor lugar para ficarmos seria o Bar e Restaurante do Artur. O estabelecimento tem uma boa estrutura, está na melhor faixa da praia e não cobra consumação mínima para se assentar. Por lá almoçamos e pagamos R$ 110 por um peixe que serviu bem 3 pessoas.
Descobrimos que, segundo estudiosos, essa região onde fica a Praia de Calhetas, foi o último ponto de separação entre o Continente Americano e Africano, há 102 milhões de anos.
E o que achamos da Praia de Calhetas? Se você tiver um tempo livre e disposição, vale a pena esticar até lá. É uma praia mais cheia, de mar agitado e bem funda; porém, rende fotos belíssimas.
Amante incondicional de viagens, fotografias e novos destinos.
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